sábado, 19 de setembro de 2009

Mais um adeus...


Mais uma partida precoce;

Mais um adeus que não devia ser dito;

Mais flores que se retiram do jardim para prestar homenagem.

Mais um rectângulo de terra a fechar um círculo,cedo de mais.


E

mais uma vez...

O efémero bate à porta.

E que

as lágrimas vertidas,

o sentimento de frustração e a saudade,

ajudem e mostrem...

que na vida tudo é passageiro.

Cada despedida, deve vir acompanhada, da certeza de viver cada momento com toda a intensidade.

Cada adeus, deve deixar marcado, a vontade de transformar a vida em algo sagrado.

Cada partida, deve apontar, a quem está a caminhar os atalhos para valorizar cada dia.

E em vez de flores cada um levaria um poema escrito...com odes de Felicidade.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Confiar...


Até onde podemos confiar???
O que nos leva a (des)confiar???
O que fazer para não nos deixar enganar???
En...ganar??'
En...ganas-me...en...ganando-te a ti ou a mim???
É o poder de confiar...que nos faz abrir os braços para a vida...
aceitar o desconhecido...
...estar disponível...
E não...não quero cruzar os braços...
quero receber...quero dar..
quero continuar a confiar...
mesmo des...confiando...
quero mudar de opinião...uma...duas...mil vezes...
pois quem pensa sempre da mesma maneira...
cristaliza...torna-se pedra...
mas...até as pedras aquecem...
..amolecem...
...tranformam-se em areia...
Detesto...des...confiar...
Adoro...Confiar!
Mas por vezes fico estupefacta com o oportunismo (lata) de alguns seres:(
Chiça!!!!

sábado, 5 de setembro de 2009

Poderes...efémeros poderes.



Como guerreiros cegos defendem ideias e ideais de outros guerreiros.
Guardiões de castelos de cartas.
Coração fechado...olhos vendados para não verem a realidade.
Imaginam-se poderosos...sonham-se imortais.
Pobres guerreiros.
Não vivem...vegetam...
crescem enquanto são alimentados pelo poder.
Murcham quando lhes falta o brilho dos ídolos com pés de barro.
protegem-se com armaduras...
mas...miseravelmente...
verdadeiramente...
não sentem o calor da humanidade,
são frios...
estão nus.