
Fazem pensar...e reparar que são invisíveis,
são como fantasmas que vagueiam sem lar,
que passam por nós de olhos no chão,
e que nos fazem desviar o olhar.
São feridas num corpo que é nosso,
Onde é que falhamos? Onde é que falharam?
Porque não nos acolhem?
Por onde escaparam?
Fogem dos nós que a vida lhes dá?
Hão-de ficar para sempre de fora?
Procuram na rua sem encontrar,
Esperam, esperam sem nada chegar.
Porque caminhos cruzaram?
Quantos laços desatados?
Quantos muros lhes ergueram?
Quantos direitos roubados?