quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Excluidos...


Fazem pensar...e reparar que são invisíveis,
são como fantasmas que vagueiam sem lar,
que passam por nós de olhos no chão,
e que nos fazem desviar o olhar.

São feridas num corpo que é nosso,
Onde é que falhamos? Onde é que falharam?
Porque não nos acolhem?
Por onde escaparam?

Fogem dos nós que a vida lhes dá?
Hão-de ficar para sempre de fora?
Procuram na rua sem encontrar,
Esperam, esperam sem nada chegar.

Porque caminhos cruzaram?
Quantos laços desatados?
Quantos muros lhes ergueram?
Quantos direitos roubados?

1 comentário:

. intemporal . disse...

Fantástico este poema!

Lindo... muito, muito, muito.

Porque todos nós, de uma ou de outra forma, já sentimos uma forma de exclusão.

Os meus parabéns.

Saio, com uma vénia.

E deixo o desejo de um bom fim de semana.