
Fazem pensar...e reparar que são invisíveis,
são como fantasmas que vagueiam sem lar,
que passam por nós de olhos no chão,
e que nos fazem desviar o olhar.
São feridas num corpo que é nosso,
Onde é que falhamos? Onde é que falharam?
Porque não nos acolhem?
Por onde escaparam?
Fogem dos nós que a vida lhes dá?
Hão-de ficar para sempre de fora?
Procuram na rua sem encontrar,
Esperam, esperam sem nada chegar.
Porque caminhos cruzaram?
Quantos laços desatados?
Quantos muros lhes ergueram?
Quantos direitos roubados?
1 comentário:
Fantástico este poema!
Lindo... muito, muito, muito.
Porque todos nós, de uma ou de outra forma, já sentimos uma forma de exclusão.
Os meus parabéns.
Saio, com uma vénia.
E deixo o desejo de um bom fim de semana.
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