terça-feira, 24 de março de 2009

Donos do mundo.




Encontram-se nos seus cantinhos de reinar, enganando-se,
transportam rancor e pouco entendimento do que é estar.
Vivem na ilusão que comandam...

Que trazem no bolso soluções de milagre.
Pensam pelos que julgam não saber pensar,
Mandam fazer o que não querem fazer.
Querem pagar com o que não querem receber.
Julgam-se grandes...e são tão pequenos.
Fazem história, com escritos de dor.
Em pedestais que querem dourados,
Falam de mundos em que não querem viver.
Iludem- se com truques baratos,
Imitam ilusionistas,
E esquecem-se que o Mundo é pertença de todos,
Nunca teve um dono, nem nunca terá,
Caem os ídolos e seus ideais,
O relógio avança sem nunca esperar,
E o Mundo gira e sempre girará,
Sem precisar de donos,
para o empurrar.

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