terça-feira, 17 de março de 2009

Ilhas...sagradas.

Fazia da vida uma viagem,
com portos marcados e
transbordos seguros.
Mas, parou num porto onde o amor encontrou,
e nada mais foi igual.
Os dias corriam, fluíam como água,
escoavam-se os segundos por entre os dedos.
E na loucura de uma paixão,
jogou o coração, como quem joga o dado,
e o seu destino cumprui-se.
O amor foi ficando naquele canto sagrado,
a ternura cresceu, como planta em bom solo.
Quando de novo partia em viagem, sabia que àquele porto queria sempre voltar.
E naqueles dias de cinzento pintados,
havia um farol para se orientar.
E à ilha do amor ia sempre acostar.

1 comentário:

. intemporal . disse...

No Dia Mundial da Poesia, deposito aqui um ramo de sílabas que mais tarde virei colher na vogalização de tantas as palavras de en.cantar.

e saio _______________________________ rendido.

Um abraço[.]